Descarte correto de efluentes: como e onde fazer?

O descarte de efluentes é coisa seríssima. Por isso ele não pode ser feito de qualquer maneira e principalmente, não pode ser feito por qualquer um.

Vamos pensar na função de uma fossa séptica.

A fossa serve para armazenar todo o dejeto produzido pelos moradores de uma residência. Essa matéria passa por um processo químico de solidificação.

Tudo isso é feito para que esses dejetos não sejam jogados de forma irregular no meio ambiente.

Então do que adianta ter uma fossa séptica e contratar uma empresa de limpeza que irá jogar tudo em qualquer lugar?

Os riscos do descarte ilegal desses dejetos são extremos. Não só para a saúde dos indivíduos mas para o meio ambiente como um todo.

Mesmo que “a empresa jogue tudo bem longe” ainda irá te afetar.

Os riscos desse descarte ilegal é imenso e inclui problemas como:

  • Contaminação de rios, lagos e do solo;
  • Dano a flora e fauna próximo do local de descarte;
  • Destruição da vida aquática e ribeira;
  • Contaminação da água e possíveis fontes de água potável;
  • Contaminação de lençóis freáticos;

Não é atoa que existem inúmeras leis e normas para o descarte correto de efluentes.

Como deve ser feito o descarte correto de efluentes?

O descarte deve ser feito em uma Estação de Tratamento de Esgotos (E.T.E) – sempre por uma empresa qualificada e com autorização dos órgãos responsáveis a fiscalização desses requisitos.

Todo o processo deve ser feito por profissionais treinados com equipamentos funcionais e autorizados, além de ter a ajuda de veículos específicos para essa tarefa.

Por que disso tudo?

Já imaginou uma empresa que não usa o caminhão adequado para o transporte e descarte dos efluentes andando por aí?

Não só o incomodo do cheiro que ele iria deixar por aí, mas também há o risco da contaminação até mesmo do ar.

Os caminhões de limpa fossa que fazem a sucção, também precisam ser adequados para não ocorrer nenhum rompimento de mangueira ou mal funcionamento do aspirador. Garantindo assim a segurança dos funcionários, da sua fossa e de todos os moradores/trabalhadores do local.

As empresas que realizam esse serviço devem ser credenciadas pela empresa de fiscalização de cada estado.

No caso do estado de São Paulo é a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Além da Cetesb a empresa também precisa receber licença de atuação do Ibama. O maior órgão de proteção do meio ambiente no Brasil.

Para onde vão os dejetos da fossa séptica?

O descarte de efluentes deve ser realizado nas Estações de Tratamento de Esgotos, em locais preparados para receber esses materiais.

Da mesma forma que as empresas, esses locais (E,T.E) devem ser constantemente fiscalizados para manter a proteção constante do meio ambiente e da sociedade.

As Estações de Tratamento de Esgotos também devem ter autorização dos órgãos competentes como o Cetesb, Sabesp e Ibama, para descarte e tratamento de efluentes líquidos e pastosos.

Essa fiscalização constante e rigorosidade das regras serve exclusivamente para proteger todos nós.

Porém, a lei também diz que todos os efluentes precisam ser tratados.

Esses descartes são feitos das seguintes maneiras:

Tratamento biológico

Os efluentes líquidos biodegradáveis, sanitários, chorume, líquidos oriundos de fossa séptica e caixa de gordura devem ser tratados pelo processo biológico.

Esse é o processo mais econômico e parte dele é feito já dentro da fossa séptica.

Esse processo é feito através de agentes biológicos como bactérias, protozoários e algas. Essa degradação pode ocorrer por meio do tratamento biológico aeróbio ou anaeróbio.

Após esse procedimento os dejetos podem ser jogados em corpos d’água com o mínimo de dano.

A água pode até mesmo ser usado como água de reuso futuramente.

Tratamento físico-químico

O tratamento físico-químico é complemento do processo biológico e tem como principalmente objeto remover poluentes que não podem ser removidos por processos biológicos.

É também indicado para reduzir a carga orgânica antes do tratamento biológico, e muito utilizado por indústrias têxteis, de celulose, papel e curtumes.

Coprocessamento

O coprocessamento consiste na incineração de resíduos em fornos de cimento.

O processo é feito depois de uma medida de blindagem (que envolve a mistura e homogeneização).

Após a queima muito desses resíduos são utilizados como possível combustível energético e um excelente substituto para matéria-prima cimenteira.

Esse procedimento é indicado para resíduos hospitalares, radioativos, explosivos, pesticidas e alguns efluentes domésticos.

O coprocessamento é indicado para resíduos hospitalares, radioativos, explosivos, pesticidas e domésticos diferenciados.

Incineração

A incineração queima os materiais a temperaturas altíssimas de até 1200º centigrados. O processo ajuda a reduzir consideravelmente o volume total do lixo, além de usar o calor da queima como energia.

Essa é uma boa opção para aterros com pouco espaço. Infelizmente é um processo bem caro e tem uma demanda de treinamento muito alta.

Confie em uma empresa que leva o descarte correto de efluentes a sério conforme a Resolução CONAMA nº 430/11 dispõe sobre condições, parâmetros, padrões e diretrizes para o lançamento de efluentes em corpos de água.

A ESGOTECNICA é uma empresa de limpa fossa 100% legalizada e possui todas as licenças ambientais da Cetesb, Sabesp, Ibama e Crq.

Nossas equipes são altamente treinadas e utilizam todos os EPI’s de segurança conforme Lei 6514 da medicina do trabalho.

Seguimos todas as normas ao pé da letra para garantir um trabalho bem feito e um futuro melhor para o nosso planeta.

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